Na flâmula iridácea de tua pele,
emudece a beleza num tempo repleto.
Tua lembrança amar-te-ei para todo o meu sempre,
no infinito trêmulo que cessa o universo.
Num amar cônscio de almas límpidas,
e que não finda nubívagos de acalanto.
Conúbio decerto para toda uma vida,
que porfia o meu dia porque eu te amo.
Retratos enfatizam teus seios de afago,
e por ti eu exalo um luzidio bonito.
Por você meu encanto de versos relato,
num abraço eterno que posto rutilo.
E o meu delírio é não ter você,
palavras vazias não formam cerúleo.
És o que procuro sem ter um porquê,
meu amar perfeito sempre quando muito.